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segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

De herói nacional a serviçal fascista

 

. . . de como Moro é antiético: ele “toca fogo e vende água”!

Moro, de juiz herói a capacho de um presidente fascista. Através da Lava Jato – assessorado pelos Estados Unidos, quebrou as empresas brasileiras e acabou com milhares de empregos. Não foi à toa que Moro passou de Juiz exterminador de concorrentes a detrator, passando pelo posto de ministro fantoche. Agora, providenciou o seu “para quedas” para os Estados Unidos para fugir do Brasil esfacelado.

Contratado pela consultoria internacional Alvarez e Marsal vai administrar a massa falida de empresas brasileiras que ele mesmo destruiu. Tentará a quase impossível recuperação judicial embora conheça todo o processo e vai atuar como sócio diretor na área de Disputas e Investigações. Bom lembrar que o próprio Ministério da Justiça admite que os acordos da Lava Jato com o departamento de Justiça dos Estados Unidos não foram legais – portanto,  atuou na ilegalidade .

É isso aí: Moro terá o troco que merece! É só esperar pra ver. E é como dizia Raul Seixas: “Para passar a noite na cocheira, tem que ter o mesmo cheiro do cavalo para não incomodar”.

 A Alvarez e Marsal da qual agora Moro é sócio honrado e acima de qualquer suspeita, dissera documentalmente que o triplex do Guarujá atribuído a Lula, era na verdade da OAS.

Será que Moro acredita na palavra da empresa de que é sócio diretor?

Interpretou muito bem o Senador Major Olímpio/SP: “Sergio Moro deu tiro no próprio pé”!

                        Lucrecia Anchieschi

                                     

 

 

 

Ética

 A ética deve ser entendida como construção de princípios e exercício de sensibilidade.

 Moral e Ética = conjunto de princípios ou padrões de conduta.

Ética pode significar também Filosofia da Moral, portanto: um pensamento reflexivo sobre os valores e as normas que regem as condutas humanas. A ética diz respeito à investigação sobre condutas humanas e sobre regras utilizadas para orientar tais condutas. Essa investigação reflexiva coloca em discussão os critérios , os princípios, as normas, os valores, definindo assim as regras de conduta e, consequentemente as condutas consideradas boas.

Ética portanto é a parte da Filosofia que se dedica à análise dos próprios valores e das condutas humanas; indagando sobre seu sentido, sua origem, seus fundamentos e finalidades. A ação ética é balizada pelas ideias de bem e de mal, justo e injusto, virtude e vício. Assim, uma ação só será ética se consciente, livre e responsável; e será virtuosa se realizada em conformidade com o bom e o justo.

Temos abdicado irresponsavelmente desta tarefa profundamente humana que é a da reflexão sobre os “sentidos” ou sobre as “significações” de nossas vidas e de nossas condutas – referências necessárias para as nossas vidas. Justamente por isto, é que estamos hoje, nesta situação de crise de referências e reclamamos que os jovens “estão perdidos” e a sociedade “perdeu o rumo”.

Os currículos escolares são desenvolvidos visando a preparação para o mercado de trabalho, esquecendo-nos de que o grande e importante “mercado” no qual as pessoas se realizam, é o das trocas humanas; das relações que realmente nos constroem como humanos ou, dependendo da forma como se dão, podem nos destruir. Todos nós e especialmente os educadores, temos que nos dedicar a momentos de profunda reflexão sobre as referências que estão implícitas no nosso modo de agir, avaliá-las seriamente e, se for necessário, reformulá-las.

Lembrando o educador Paulo Freire: “Os seres humanos se educam em comunhão . E educar, é modificar atitudes e condutas. Não podemos conceber o processo educativo apenas como uma espécie de empatia, de imitação de atitudes entre pessoas. É muito mais. É tarefa de caráter ético”. Não educamos com o que temos ou sabemos, mas sim com o que somos. Portanto, não há receitas pedagógicas – há sim, exemplos de moral e ética. Temos sim, que convidar e estimular as novas gerações ao exercício da reflexão.

Em nossa sociedade consumidora de informações de massa prefere-se: a imagem ao objeto; a cópia ao original; o virtual ao real.

Não há mais preocupações que sustentem reflexões criteriosas, mas respostas rápidas. Não há lugar para um método de conhecimento, uma ética e um perfil de homem definido e sim para o espontaneismo e para o relativismo. Nós nos perdemos no próprio labirinto que construímos.

E quem é o homem que queremos formar?

A multiplicidade do saber, a fragmentação das ciências, a rapidez das transformações parecem apontar para a impossibilidade de formação integral do homem.

Se, é difícil uma educação para a formação integral do homem, é preciso pensar uma educação capaz de fazer a humanidade se reconhecer no universo multifacetado que ela construiu. E ai, o caminho é o de uma Educação para a Reflexão. Daí o papel essencial da filosofia enquanto investigação, enquanto busca das razões e exames dos critérios que sustentam nossos valores, hábitos e idéias.

Vivemos num cenário de mudanças rápidas e constantes que impõem a necessidade premente de uma nova forma de educar; um novo modelo de educação: desafiador, que aponte caminhos para uma convivência global com justiça e paz.

Uma coisa é a avaliação moral: verificar se uma conduta está ou não de acordo com uma determinada moral.

Outra coisa é a avaliação ética: verificar se as regras de uma determinada moral estão de acordo com os princípios éticos assumidos.

Uma sociedade sem ética não é uma sociedade, é sim, um bando à deriva que compromete a humanização.

Ética é convicção de foro íntimo. Uma virtude alcançada por consciente e penoso esforço de auto-disciplina.

Não existe honradez ISO 9000 / 9001. Ética é ética e pronto !

É necessário que os princípios éticos estejam pairando o tempo todo como referências exigentes nos comportamentos e nas condutas de todos os que ocupam cargos decisórios.

Todos e principalmente os que ocupam cargos públicos, deveriam ser extremamente éticos para se tornarem referência para a população. Ajudariam assim, a criar uma ambiência moralizante ou ética, elemento fundamental para a educação moral das pessoas em especial, dos mais jovens.

                          Lucrecia Anchieschi


 

 

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