Grenwash:
Lavagem Verde
Ao longo de
2.019 o Brasil solicitou a elevação de seu “status” de Meio Ambiente reiterando
interesse em aderir a 37 instrumentos da área ambiental.
Em reunião
de 27 de setembro de 2.019 o hoje
Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles já indiciado em São Paulo/SP (por haver transgredido normas ao redirecionar
o curso do Rio Tietê a pedido do
Governador Alckmin, para beneficiar a Fiesp - Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo), apresentou políticas de sua pasta aos membros do Comitê, mas
estes não chegaram a um consenso sobre melhorias e acabaram por rejeitar as políticas
traçadas por ele, negando assim a adesão do Brasil a OCDE.
Fora da
OCDE, infelizmente, todos nós vamos pagar pela destruição geral desse desgoverno
Bolsonaro.
As multinacionais
Cargill, Bunge e ADM responsáveis pelo desmatamento acelerado das florestas
brasileiras, tolerado pelo inconsequente governo, prejudica o clima mundial uma
vez que influencia de forma negativa naturais processos de formação de chuvas.
São empresas
estrangeiras que se aproveitam da incompetência do Governo Bolsonaro que está
deixando a “boiada” passar através do desmatamento irresponsável.
“O fato de a
OCDE nem sequer conseguir discutir a entrada do Brasil como participante do
comitê ambiental é constrangedor; em vez de tentar embelezar (greenwash) seu histórico
ambiental desastroso, o governo precisa começar a mostrar resultados reais na
proteção das florestas e dos defensores do meio ambiente” (Maria Laura Caminew,
diretora da Human Rights Watch no Brasil em “Risco Ambiental do governo Bolsonaro
freia avanço do Brasil na OCDE).
A Human Rights
Watch afirma que os ”impactos das políticas desastrosas do presidente Jair
Bolsonaro para a Amazônia”, deveriam desqualificar o Brasil para um upgrade, ou
seja: desqualificá-lo como uma melhoria.
Lucrecia Anchieschi
15.02.2021