“Assim como a
decomposição das folhas do ano passado fornece o húmus para o novo crescimento
na primavera seguinte, algumas instituições devem declinar e desintegrar-se
para que seus componentes de capital, terra e talentos humanos possam ser
usados para criar novas organizações”. (Hazel Henderson 1.978)
Não nos surpreende que mulheres estejam desempenhando importantes papeis
nos contatos entre grupos de defesa ambiental, grupos de defesa dos
consumidores, movimentos de libertação étnica, organizações feministas, etc.
Há exemplos de mulheres em posição de destaque que estão compondo
valiosas coalizões, que interligam centenas de grupos e redes não hierárquicas,
não burocráticas e não violentas, como o é a grande campanha da Anistia
Internacional pelos direitos humanos, que funciona eficazmente em todo o Mundo.
Redes e coalizões que ainda não se afirmaram decisivamente no cenário
político, mas desde que fundamentem melhor sua visão de realidade, chegar-se-á
a um ponto crítico de consciência, que lhes permitirá fundir-se em novos
partidos políticos que incluam ambientalistas, feministas, minorias étnicas e
todos aqueles que percebam que economia
das grandes empresas já não funciona.
Juntos representam uma maioria vitoriosa numa época em que a maioria dos
eleitores está desencantada e prestes a abandonar o ato de votar e na tentativa
de reconduzir às urnas essa população não votante, as novas coalizões devem
estar preparadas a converter a mudança de paradigma em realidade política.
Durante o processo de desintegração e declínio culturais, as
instituições sociais dominantes ainda tentam impor pontos de vistas obsoletos,
enquanto novas minorias criativas enfrentam os desafios com habilidade e firmeza a fim de assumir seu papel de liderança.
Lucrecia Anchieschi
www.apenasumacidada.blogspot.com
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