“Os
professores não são anjos nem demônios. São apenas pessoas (e já não é pouco!).
Mas pessoas que trabalham para o crescimento e a formação de outras pessoas. O
que é muito. São profissionais que não devem renunciar à palavra, porque só ela
pode libertá-los de cumplicidades e aprisionamentos. É duro e difícil, mas só
assim cada um pode reconciliar-se com sua profissão e dormir em paz consigo
mesmo.” ( Antônio Novoa – em palestra no Rio de Janeiro em
maio de 2.003).
Professor - mero transmissor de conhecimentos.
Educador – aquele que vê o educando como um ser total.
O Professor ensina, o Educador aprende.
Professor pode ser substituído,
Educador não se substitui.
O ensino é uma profissão paradoxal. De todos os trabalhos que são ou que aspiram ser Profissão só a do ensino é que se espera que crie as habilidades humanas e as capacidades que permitirão sobrevivência aos indivíduos e às organizações e a ter êxito na sociedade do conhecimento de hoje. Dos professores, mais do que de qualquer outro profissional, espera-se que construam comunidades de aprendizagem, criem a sociedade do conhecimento e desenvolvam as capacidades para a inovação, a flexibilidade, o compromisso com a mudança, essenciais para a prosperidade econômica. Dos professores ainda, espera-se que mitiguem e equilibrem muitos dos problemas que a sociedade do conhecimento cria, como é o caso do consumismo excessivo, a perda da comunidade e o incremento da distância entre ricos e pobres.
De alguma forma, os professores devem tentar alcançar essas metas aparentemente contraditórias de forma simultânea. É esse o seu paradoxo profissional. (Hargreaves, A. – 2003, Teaching in the knowledge society. Maidenhead: Open University Press) Acredita-se que a maioria dos educadores advoga a tese de que a Educação é um processo capaz de realizar e estabelecer a mudança social que todos almejamos.
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Lucrecia Anchieschi
luanchieschi@uol.com.br
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