Em 2.004 a pesquisadora Adriana Dias encontrou uma carta de Bolsonaro publicada em três sites neonazistas. Segundo ela, o documento pode comprovar a idéia de que a base filosófica e política do bolsonarismo possui relações concretas com movimentos e teses neonazistas.
Os neonazistas se reúnem de maneira oculta, não oficial, proibida. Ficam numa camada não superficial do discurso social. O vínculo de Bolsonaro com o neonazismo é claro e concreto diz a antropóloga, estudiosa de manifestações de cunho neonazistas no Brasil.
O nazismo foi uma política de Estado, houve um regime que se incorporou ao Estado.
O neonazismo surge no final da II Guerra Mundial mas não é um movimento estatal, está paralisado, então se internaliza.
Portanto o vínculo de Bolsonaro com o neonazismo remonta a 2.004 e internacionalmente em muitos lugares o distinguem como neonazista. Seu encontro com a extremista alemã Beatriz von Storch, neta de ministro de Hitler nos faz refletir para que não sejamos pegos de surpresa.
Lucrecia Anchieschi
Coordenadora Político-Pedagógica da Policidadania - Política e Cidadania
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